sábado, 30 de dezembro de 2017

Quando me escrevo

Quando me escrevo e me medito, reconcilio-me comigo, com o mundo que me rodeia e de que tantas vezes não gosto.
Quando me escrevo e me medito, volto a encontrar-me e a sentir-me bem comigo mesmo, volto a pensar que alguém que amo muito e há tantos anos me vai ler, e vai gostar mais de mim e eu dela, e assim posso pensar em anichar-me na sua sombra e ter um pouco mais de paz.
Quando me escrevo e me medito sinto-me mais perto de ti e sinto-te mais perto de mim Sinto que somos a nossa própria transcendência, a verdadeira transcendência do ego de que fala Sartre. É a consciência de si e o conhecimento de si ou de nós, enquanto seres pensantes e criativos, únicos e irrepetíveis mas que nada nos impede de nos imaginarmos um.
Por Amor tudo é possível tudo é belo e tudo é bom. O kalos kai agathos da Grécia clássica.
É por Amor de ti que me escrevo, me medito e Sou.




Sem comentários: