sábado, 30 de dezembro de 2017

Às vezes penso

Às vezes penso que as pessoas deviam deixar crescer dentro de si o fogo da paixão, e depois, nesse calor, vivê-la, mesmo que isso implique dúvida, insegurança e até medo.
A paixão é quanto a mim a matriz e a geratriz de tudo o que nasce para viver e Ser. De outro modo, essas pessoas são como as brasas de uma lareira: quando quentes aquecem, mas quando se deixam esfriar só sujam.
É com pena que às vezes vejo as pessoas a não serem capazes de evoluir, de serem mais elas deixando-se embrulhar na vida. Pela vida, guardando sempre a distância que deverá sempre haver entre elas e a vida.
Às vezes penso que há pessoas que são como aqueles pássaros de estimação a quem os donos levam a passear nos jardins. Os pássaros realmente mudam de paisagem mas não mudam de gaiola.

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