E atei com fios de água e sopros de ventanias, tudo o que foi nosso, com nós de marinheiro, como a minha vida na tua, para que nenhuma tormenta, nenhuma tempestade fosse capaz de os desatar.
Comecei a atar tudo o que me magoou porque também faz parte da vida. E lembrei-me dos amores passados, e também os atei porque foram riscos que corri para hoje poder escrever sobre eles.
E vou envelhecendo, fazendo rendas de bilros com nós feitos de linhas e paus, e do silêncio que muitas vezes penso ser a melhor resposta a dar ao que não sei nem entendo. É assim, que já longe da juventude, vou gozando a vida pela segunda vez, porque aprendi as regras todas para assim saber quebrar muitas delas
E aprendi que o melhor relacionamento amoroso, é aquele em que o amor entre duas pessoas é maior do que a necessidade que possa haver uma da outra.
E atei mais nós, que se tornaram laços no embrulho que fiz do teu olhar que adoro e faz o meu coração cair de joelhos em oração por ti.
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