E desci das nuvens, onde andava a passear, nefelibata que sempre fui, por uma corda com baraço, a caminho do mundo onde queria montar o espectáculo da minha morte trágica, ao gosto das grandes tragédias gregas, ou como um Romeu, que sente perdida, definitivamente, a sua Julieta.
Tanto havia luar nos meus dias, como sol nas minhas noites. A linha ténue que separava a luz da escuridão, fez-me lembrar Erika, filha de Thomas Mann, que se casou - casamento branco - com o poeta inglês W.H. Auden, só para conseguir a nacionalidade inglesa. Não sei porque me lembrei desta filha do grande Thomas Mann, a não ser que me tenha lembrado dele para atingir a "superior serenidade" que defendia. Ou talvez porque tenha transferido a minha morte para Veneza.
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