quarta-feira, 25 de junho de 2014

E a minha

E a minha alegria era feita de crenças, era feita de tudo aquilo que eu pensava estar a viver sem críticas nem medos. Vivia com aquele "ânimo que vence todas as batalhas".
A meu lado sempre tive alguém a quem amar, por quem me apaixonar, Julieta, Isolda, Beatriz Portinari, Heloísa, Eugénia, não a Eugènie Grandet, do Balzac, nem a condessa Eugénia de Montijo, por quem, embora por pouco tempo, se apaixonou Napoleão III, mas a minha, a de toda a minha vida e de todo o meu amor.
E a minha alegria foi sempre isso, e a minha maneira de viver tem sido sempre isso, sem crenças nem medos, só a olhar-te com aquele "ânimo que vence todas as batalhas", minha "bem nascida" dentro do meu peito, dentro de tudo aquilo de que me faço e sou. Tu. 

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