terça-feira, 27 de novembro de 2012

Há pontos

Há pontos de interrogação que se põem sempre no fim de uma pergunta. Mas não, os pontos de interrogação deviam estar sempre, também, no princípio da frase. Aliás, não há muito tempo,  ainda se usava isso. É só folhear livros de há umas décadas atrás.
Talvez porque nessa altura houvesse uma maior lucidez para ver que a pergunta não é nunca um fim, mas um começo de qualquer coisa. A pergunta que se faz pressupõe uma resposta, um dar continuidade ao que alguém quiz pôr em questão.
Por isso me parece que as perguntas são como uma forma de pensamento, fluem, fluem e não deve haver para elas qualquer limite, como também não deve haver qualquer limite para o pensamento.
Nem há.

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