sábado, 26 de novembro de 2011

Todos os dias

Todos os dias, quando me levanto e vou até à janela do meu quarto ver como está o dia, começo por me enternecer com as árvores, com as plantas, e se o dia está fosco, a tristeza invade-me, como que me sinto só e abandonado pela vida. Mas se o dia está bonito, radioso, como que nasço e renasço ao mesmo tempo, numa quase multiplicação de pães ou de sentimentos, porque o Sol dá-me vida. E as cores do quadro que costumo pintar todos os dias são fortes, alegres, capazes de fazer nascer outros quadros, outras sensações, outras alegrias.
Todos os dias, quando me levanto e vou até à janela do meu quarto, agradeço a Deus poder ver as árvores e as plantas, e agradeço poder sentir as cores como se fossem pedaços do meu sorriso. E do teu sorriso. Porque sem o teu sorriso eu não conseguia ver nem as árvores, nem as plantas, nem esse teu sorriso que me dá mais vida do que o Sol. O teu sorriso não tem a ver com o dia que faz, tem a ver com o olhar que nos damos, tem a ver com o amor que nos temos.

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