domingo, 25 de novembro de 2012

Escrevo

Escrevo como quem sonha. Escrevo como quem respira, numa necessidade urgente de pôr em palavras escritas, coisas que penso e que sinto, e em que a poesia que escrevo é uma crítica de mim mesmo, uma forma quase estranha de fazer arte, uma forma que encontro de voltar à natureza e ser tudo, árvore, rio, pedra, pássaro, terra simplesmente, e aí encontrar equilíbrios, harmonias, clareza e a prefectibilidade de encontrar uma relação que estabeleça comigo mesmo, e possa também ser tudo, crise, caos, desprezo, cepticismo, dôr, fé, amor ou desespero

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