E vou por vales e pedras, subo e desço rios, sobretudo os que tenho dentro de mim, e que também partem sempre em busca, de um olhar que lhes indique uma foz, onde possam desaguar num mar qualquer que os leve até se perderem e diluirem no nada e no tudo de que são feitos.
E vou por sonhos e desejos, numa maneira muito minha de me esquecer de mim para só te ter a ti como horizonte, de me esquecer que parti em busca do teu olhar, para o encontrar em tudo que vejo, em tudo o que sinto, em tudo o que sonho.
Depois quando de uma vez o Sol me bateu bem de frente, e, encandeado por aquela luz intensa, e deixei de ver, tudo, só então vi, vi como nunca, o teu lhar.
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