domingo, 4 de março de 2012

Quando penso

Quando penso que perco tempo, penso logo que também o ganho. Se calhar é uma contabilidade só minha. Mas é sempre uma forma de lhe dizer que perdê-lo ou ganhá-lo é uma coisa que só está nas minhas mãos. É a única maneira que tenho de o vencer. Ao tempo.
O poeta da Arrábida, Sebstião da Gama, tinha sempre o relógio adiantado cinco minutos. Dizia ele que quando a morte o viesse buscar ele podia sempre dizêr-lhe: espera, ainda faltam cinco minutos.

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