Passei a ser qualquer coisa como uma sombra que a própria sombra recurtava. E tentei sorrir, mas nada. Gesticulei, pontapeei, enrruguei a cara, a testa, mas nada. Nem o meu grito nela se recurtava. Muito menos o meu medo. Nada.
Só quando levantei um braço a dizer-me adeus é que reparei que assim desaparecia também de mim e não me via mais. Perdi a sombra e perdi-me. Disse-me adeus e parti.
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