quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Virginia Wolf

Virgínia Woolf encheu os bolsos de pedras, ou de morte? De qualquer maneira foi a pouco e pouco entrando pelo rio até perder o pé.
As horas que levava no olhar decidido deviam passar lentas, como as pedras nos bolsos também iam lentamente pesando, como os amores perdidos, que esperou viver com aquelas mulheres que tanto amou. Que foram "ondas", nas praias por onde se passeou.
Fui à estante e fiquei indeciso se devia voltar a ler o "Orlando", de Virgínia Woolf ou a "Loucura de Orlando" de Ludovico Ariosto.
Preferi Virgínia Woolf, uma mulher que também tive uma imensa curiosidade de amar, na minha inquieta adolescência. Virgínia, a "pura e simples" que nunca consegui ser.

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