E beijei-te o olhar, como se já só pudesse beijar os ventos por ele a passar.
E beijei o vento, que levou com ele o teu olhar.
E o teu olhar e o vento foi tudo o que me ficou nas mãos, para dar.
E a minha alma atormentada escorreu-te pela cara abaixo num sorriso.
E a minha alma partiu sem me levar, mas deixou-me como presente, o teu olhar.
E eu, ave perdida pelos ventos, pude continuar a voar.
Sem comentários:
Enviar um comentário