Deixo-me espalhar por mim, como se fosse água a entornar-se, num mar imenso e sem fim.
E é assim que me vou alongando, afastando, desta última margem de mim, à medida que me vou desencantando e diluindo na distância, que há sempre de mim para mim, e me faz andar sempre à beira do abismo, atraído pelo abismo, e me faz pensar que eu sou apenas o mar do outro lado de mim, esse mesmo abismo.
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