Nunca descubro as coisas. Encontro-as. E por isso leio e releio as mesmas letras, as mesmas palavras, os mesmos pensamentos, mas sempre em livros diferentes. Sempre com interpretações diferentes. Sempre como se eu próprio fosse sempre diferente, ao lê-las.
E quando me volto a encontrar, então sim, sinto que descobri alguma coisa escondida por trás de uma palavra, de uma frase, de um pensamento, em que me perco outra vez, num anonimato de uma SA qualquer, mas que sou sempre eu e um mais alguém que trago sempre comigo, até bem dentro de mim, mas que nunca chego a conhecer.
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