Depois deitei-me debaixo de uma árvore que há muito tinha secado, e sonhei que estava vivo, e que os meus olhos choravam com medo de te perder.
Depois, chorei ainda mais, porque comecei a sentir que o vento me continuava a trazer os teus beijos.
Depois guardei esse sonho que sonhei, como se guardasse um carta de um amigo que há muito julgava perdido.
Guardei depois dentro de ti tudo o que de mim me restava.
Dei-te tudo e fiquei sem nada. Foi só isso que guardei.
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