Mas, o pior é que pensar para mim é quase uma forma de que necessito para viver as minhas tão necessárias catástrofes, e, também aqui, claro, usando o termo não na sua forma mais vulgarizada, mas recorrendo à sua etimologia grega que significa tão só, "mudança de sentido".
Já sei que vou passar este domingo a pensar, não seja eu, por definição, um animal pensante e criativo. O que é a vida? O que é um gene? O que é a relação? O que é o amor?
Enfim, perguntas e mais perguntas, a que continuo a não saber responder e o que me vale é estar uma ventania enorme lá fora. E ao ouvir o vento, vou muitas vezes com ele, porque - é um segredo - , ele dá-me sempre imensas respostas.
Acontece é que muitas vezes as perco, diluídas nele, que ainda tem menos formas que as nuvens, ou tem apenas as formas que dele desenho dentro de mim, ser limitado, e onde nem sempre cabem as respostas que ele me vai dando às perguntas que lhe faço.
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