segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Continuando

E nesse limite que é o Céu, arranjo sempre, mesmo assim, maneira de muito lentamente me passar para o lado de lá, aproveitando a luz da Lua, que me vai alumiando o caminho, que nunca é o mesmo de umas vezes para as outras, embrulhado constantemente pelas nuvens e pelas luzes que me chegam vindas de outros astros que ainda não conheço, e pelos meus pensamentos ausentes e perdidos em devaneios de neflibata grego, perdido, sim, perdido e quase louco por te encontrar e te ter, por fim, dentro de mim, meu amor dos olhos de água.

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