terça-feira, 24 de abril de 2012

Fantasia

Fecho-me em casa a escrever, mesmo sem papel nem lápis.
Oiço música e imagino-me numa ilha. São as ondas a rebentar na praia e os pássaros a cantar no arvoredo.
E sinto-me de facto a viver uma imensa solidão, de que no fundo preciso para ser um pouco mais eu, ser a própria ilha e ser o mar imenso que a rodeia, como se fosse só uma das lágrimas que por ti choro, fantasia.

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