domingo, 4 de março de 2012

Um amor

Vivo um amor há tantos anos! Quase quarenta! Mas sempre me apetece dizer, como qualquer diarista, que continuo e continuamos a inventar os dias e a côr dos dias, às vezes uns também sombrios, outros, a grande maioria, claros e até berrantes.
E vamo-nos inventando também a nós mesmos sabendo sempre e de antemão, que nunca chegaremos a inventar aquilo que já somos. Mas podemos fazer sempre mais, isso Deus deixa.
E como diz o poeta uruguaio e pouco mais velho do que eu, Eduardo Galeano, "somos o que fazemos, mas somos sobretudo o que fazemos para mudar o que somos".

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