E tanto o meu corpo como a minha alma, me limitam, e me fazem sentir a caminhar entre muros de uma azinhaga escura, sinuosa e cheia de perigos escondidos, à espreita.
E não sei bem o que me aperta e me confrange, se os muros, ou se essa lonjura que não destingo, e onde o meu olhar se perde, no pudor de ver a nudez das coisas a bordejar o abismo.
Sim, também eu tenho vergonha, sobretudo da nudez do abismo.
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