quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quando penso

Quando penso que há pessoas que acham que me conhecem bem é que percebo que não, que não me conhecem de todo. É apenas aparência, ilusão, um despropositado convencimento.
Eu sou sempre aquilo que quero ser e não, aquilo que os outros pensam que eu sou, ou gostariam que eu fosse. Engano-as e riu-me disso.
E até a morte engano. Costumo, como o poeta Sebastião da Gama, ter sempre o relógio adiantado 5 minutos. Assim, quando a morte chegar, preparada para me levar com ela, eu poderei sempre dizer-lhe: calma, ainda faltam 5 minutos.
E assim tenho tempo para rir, de me preparar para morrer a rir.

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