sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Gostar e Ser

Gostar de Gostar. Amar o Amor. Sem me importar como, quando, quem, onde, de que maneira. Ser simples, ou se se quiser, ser numa total anarquia, de " ser tudo de todas as maneiras".
Sem ser Fernando Pessoa, nem banqueiro, só me resta mesmo ser anarquista. Em muitas coisas. Mas sobretudo na forma de criar e lidar com a Relação. Com o Afecto. Com o Amor.
Nada está estabelecido. Tudo é o que é. Desde que se consiga sair da embrutecedora mesmisse. Desde que se desmascare a tibieza, a hipocrisia, o farisaísmo dos sistemas.
Desde que se consiga ser si mesmo, e não o que se tem vindo, ao longo dos séculos, a querer que sejamos: uma espécie de muitos outros em nós. E nós a não sermos capazes de nos viver, completamente nos Outros. Não vão os outros dizer que nós não somos nós. Mas outros.

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