domingo, 20 de maio de 2007

Psicoterapia

Tenho estado a escrever sobre a minha experiência como psicoterapeuta, e cada vez que me debruço sobre os vários temas que ao longo destes quase 30 anos me foram postos pelas pessoas que me procuraram mais me vou revendo neles e mais razão vou dando a quem diz que a psicoterapia é uma aprendizagem, uma aprendizagem mútua.
Não tenho dúvidas de que muitas pessoas que passaram pelas minhas sessões de psicoterapia sairam delas mais ricas, mais confiantes, com outra auto-estima e outra visão de si e dos outros. Mas tambem eu senti inúmeras transformações em mim mesmo, que, se começaram quando tambem eu passei pelo meu próprio processo de desenvolvimento pessoal, e se continuaram ao longo destes anos, numa descoberta e num ir sempre mais alem, que não tem fim à vista.
Muitas vezes não é em si mesma a mudança, mas a consciência da mudança, do que é diferente, e a aceitação dessa diferença, que em muitos casos passa por esse confronto comigo mesmo face às minhas limitações e fragilidades. Limitações que tenho que aceitar, porque elas são minhas, como diz Richard Bach, o conhecido autor do Fernão Capelo Gaivota, que toda a gente do meu tempo leu e viu em cinema com música de Neil Diamond.

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